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25/11/2022
Blake e Mortimer: Oito horas em Berlim/Huit heures à Berlin
Ultrapassado há muito o número de histórias criadas por Edgar P. Jacobs, por aqueles que lhe têm sucedido, para novos leitores as origens da fleumática dupla britânica foi já diluída pela quantidade de títulos posteriores.
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01/12/2014
Blake e Mortimer: Le bâton de Plutarque
Se hoje em dia predominam o álbum ou o
comic-book com episódios/histórias completas, durante anos o facto de as
narrativas serem originalmente publicadas em tiras, diariamente nos jornais, ou
ao ritmo de uma ou duas páginas por semana, em revistas, obrigava a uma
construção diferente, mais ritmada, porque cada um daqueles elementos,
individualizados, tinha de fazer sentido e de criar no leitor a vontade de
continuar a leitura no dia/semana seguintes.
Ler o novo Blake e Mortimer no formato italiano,
com uma tira por página, permitiu descobrir como Sente e Juillard se saíram
deste desafio em particular.
Partilho a minha opinião sobre o tema, já a
seguir.
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21/01/2015
Blake e Mortimer: O bastão de Licurgo
Em relação aos novos álbuns de Blake e Mortimer
pós-Jacobs, há duas correntes de opinião contrárias: os que os renegam à
partida, negando qualquer prolongamento da obra do mestre; os que os recebem de
braços abertos, por poderem reencontrar os seus heróis de eleição.
O equilíbrio estará algures numa posição
intermédia, mais próxima de um ou outro dos extremos, em função da qualidade
das obras apresentadas.
O mais recente - este O Bastão de Licurgo - revela-se um dos mais ambiciosos álbuns de
Blake e Mortimer apócrifos – se assim posso escrever. O resultado? Descubram já
a seguir.
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Yves Sente
21/11/2023
Blake e Mortimer: A arte da guerra
Abrir hostilidades
Para aqueles que têm lamentado o mimetismo imposto aos sucessores de Edgar P. Jacobs, este livro assinado por Jean-Luc Fromental, José-Louis Bouquet e Floc'h poderá representar uma lufada de ar fresco mas, cuidado com o que desejam…
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22/11/2019
Blake e Mortimer: O Vale dos Imortais II
Há
uma ano, sensivelmente, escrevia aqui que “A
melhor expressão para classificar este álbum [O
Vale dos Imortais, tomo 1]
é (...):
puro Jacobs. Para o bem e para o mal”.
O
que faz com que, após a leitura deste tomo, que encerra o díptico,
me sinta traído. Profundamente.
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10/01/2017
O Testamento de William S.
Menos de um mês após a edição francófona e como uma das
primeiras traduções da obra, a ASA disponibilizou a tempo do natal o novo álbum
de Blake e Mortimer.
De regresso, estão Yves Sente, no argumento, e Andre
Juillard, no desenho, uma dupla que assina aqui já o seu sétimo álbum na série e
que aparentemente denota algum cansaço ou falta de ideias.
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16/12/2016
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20/02/2012
Edgar P. Jacobs partiu há 25 anos
Há um
quarto de século, o mundo da banda desenhada recebia a notícia da partida de
Edgar P. Jacobs, vítima da doença de Parkinson. O autor belga, nascido em
Bruxelas a 30 de Março de 1904, era o criador de Blake e Mortimer.
Para a BD,
que o tornou famoso, trouxe o dramatismo, a teatralidade e a grandiosidade da
ópera que tanto admirava e onde chegou a participar como cenógrafo e barítono.
A par dela, alimentou o gosto pelo desenho, o que lhe valeu um emprego na
revista Bravo onde, durante a Segunda Guerra Mundial, devido ao embargo alemão
às bandas desenhadas norte-americanas, teve que concluir a história de Flash
Gordon que estava em publicação. Logo de seguida, criaria O Raio U (1943),
primeira experiência a sério nos quadradinhos, onde eram notórias as
influências daquele herói de ficção-científica criado por Alex Raymond.
Durante
esse período, Jacobs pintou os cenários para uma peça teatral chamada Tintin aux Indes, durante a qual Van Melkebeke, o apresentou a Hergé, de quem se tornou próximo, e que posteriormente o convidou a
colaborar na modernização das primeiras aventuras de Tintin, tendo em vista a
sua edição a cores, e com quem chegou mesmo a trabalhar na criação de novas histórias.
Após o fim
da guerra, desentendimentos devido à não inclusão do seu nome nos álbuns levaram-no
a deixar o estúdio de Hergé e a optar por uma carreira a solo, iniciada no
número inaugural da revista Tintin, a 26 de Setembro de 1946, onde assinava O Segredo
do Espadão, primeira aventura da série de ficção-científica protagonizada pela
dupla constituída por Francis Blake, oficial dos serviços secretos britânicos,
e Philip Mortimer, cientista renomado mas também homem de acção.
Segiu-se uma versão ilustrada de A Gurra dos Mundos(1947), de H. G. Wells e, até 1970, mais sete histórias de Blake e Mortimer, traçadas numa linha clara pormenorizada e
realista, que totalizariam 11 álbuns, entre os quais A Marca Amarela,
considerado por muitos um álbum quase perfeito, e O Enigma da Atlântida, em que
Blake e Mortimer descobrem no subsolo dos Açores os sobreviventes da Atlântida,
que fizeram de Jacobs um dos mais apreciados autores franco-belgas de BD.
Quando a
morte o encontrou, a 20 de Fevereiro de 1987, trabalhava no segundo tomo de As
3 Fórmulas do Professor Sato, que deixou esboçado e parcialmente desenhado.
De acordo
com a sua vontade, a sua morte não implicou igual destino para Blake e
Mortimer, tendo sido aquele álbum terminado por Bob de Moor, em 1990. A partir
de 1996, outras equipas criativas, seguindo de perto as bases lançadas por
Jacobs, deram nova vida aos seus heróis que, desde então, já viveram seis novas
aventuras divididas por oito álbuns, estando previsto para Novembro deste ano o
lançamento de Le Serment des
cinq lords, de Yves
Sente e André Juillard.
(Versão expandida do texto
publicado no Jornal de Notícias de 20 de Fevereiro de 2012)
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20/11/2018
Blake e Mortimer: O Vale dos Imortais I
A
melhor expressão para classificar este álbum é a que está acima:
puro Jacobs.
Para
o bem e para o mal.
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Teun Berserik
07/12/2012
Blake e Mortimer – O Juramento dos Cinco Lords
As Aventuras de Blake e Mortimer segundo as personagens de Edgar P. Jacobs
Yves
Sente (argumento)
Andre
Juillard (desenho)
ASA
(Portugal, 16 de Novembro de 2012)
240 x
310 mm, 64 p., cor, cartonado
14,95 €
Resumo
A morte de dois amigos e uns roubos com tanto de
estranho quanto de misterioso no Ashmolean Museum, vão obrigar Blake – com a
ajuda de Mortimer – a remexer em histórias do passado que preferia esquecer.
Desenvolvimento
Se cada novo álbum de Blake e Mortimer ainda é
um acontecimento mediático assinalável e um best-seller garantido,
possivelmente é-o cada vez menos.
Não só porque aquela sensação de reencontro com
amigos que há muito não se viam, se esbateu pela regularidade com que têm sido
lançados novos álbuns mas também porque estes – mesmo que soe paradoxalmente –
apesar de terem uma contribuição inegável para a solidificação do mito
(nomeadamente dotando os protagonistas de juventude, de passado, mesmo de
sentimentos) contribuem pouco para o seu enriquecimento, notando-se a falta do
toque de génio que fazia a diferença em Jacobs.
Este O Juramento dos Cinco Lords não foge à
regra, apesar de a primeira impressão ser de desilusão. Na verdade, Juillard,
um fabuloso desenhador, dotado de uma linha clara frágil e delicada, tem aqui
uma das suas prestações menos interessantes desde que o conheço (e sigo-o com
bastante regularidade). Em muitas das páginas, o desenho carece de
profundidade, os rostos são planos e inexpressivos, a coloração pouco interessante
e a planificação falha de forma incómoda para o leitor (como exemplo, veja-se a
dificuldade de leitura da prancha da página 17, embaixo).
A sensação que fica é que este foi apenas um
trabalho financeiramente (muito…) compensador mas que Juillard, refém da clonagem
(aqui falhada), do traço de Jacobs, raramente se aplicou no seu melhor.
Felizmente, como contraponto surge o argumento
de Sente que, embora não deslumbre nem esteja à altura das melhores criações de
Jacobs, se lê bem e apresenta alguns méritos.
Desde logo, o dotar o capitão Blake de um (pouco
mais de) passado – como já havia sido feito de forma mais evidente com Mortimer
– ao explorar acontecimentos da sua juventude e do seu início de carreira.
Depois, pela forma como torna mais credível a história – a própria série – com
a ancoragem à realidade feita através da introdução de Lawrence da Arábia no
relato.
Este, assumidamente, adopta um tom mais
policial, pondo de parte a ficção-científica que Jacobs equiparava à acção e à
aventura, e dispensando Olrik (outro ponto a favor do realismo), numa história
que se tem algumas pontas mal unidas e faz uma colagem excessiva à referência
incontornável que é A Marca Amarela, tem os ingredientes suficientes para
prender o leitor e o levar até ao desfecho final que consegue surpreender em parte,
graças às pistas falsas que foram sendo deixadas.
A reter
- … mais uma vez transformada num apelo para os
coleccionadores (e não só nacionais) por ter duas capas diferentes, a
generalista (em cima) e a exclusiva das lojas FNAC (ao lado).
- O ganho
de credibilidade proporcionado pela colagem à realidade (que seria impensável
para Jacobs, cujas histórias decorriam na sua contemporaneidade) através da
presença tutelar de Lawrence da Arábia, …
- pela explicação crível apresentada para a sua
morte envolta em mistério…
- e pelo aprofundar do passado dos heróis.
Menos
conseguido
- O traço de Juillard, sem dúvida o pior do
álbum em demasiadas páginas.
- Alguns problemas de legibilidade, como a
citada prancha da página 17.
- A troca de legendas (na rotulação?) evidente
na prancha da página 33.
- Não sendo (tanto quanto pude averiguar) mais
uma aberração do malfadado acordo ortográfico, não percebo a opção por “lords”
e “lord” quando em português existe lordes e lorde…
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11/01/2010
Blake & Mortimer – A Maldição dos 30 denários T.1
Jean Van Hamme (argumento)
René Sterne e Chantal De Spiegeleer (desenho)
ASA (Portugal, Novembro de 2009)
240 x 320 mm, 56 p. cor, cartonado
Cada novo “regresso” de Blake e Mortimer – e com este já são seis, quase tantas quantas as oito aventuras que Jacobs criou – tem que obrigatoriamente passar pelo crivo da comparação com os originais. Que é medida apertada ou não fosse esta uma das séries de referência da banda desenhada realista de aventuras franco-belga e um dos grandes clássicos dos quadradinhos mundiais. Apesar de Edgar P. Jacobs, o seu (idolatrado) criador, até ter algumas limitações enquanto autor de BD, em especial no que diz respeito à dinâmica do seu traço e à interligação texto/desenho, que muitas vezes é repetitiva. Por isso, nalguns casos, histórias interessantes e bem contadas, são desvalorizadas pela comparação e outras diminuídas por não serem cem por cento fiéis ao modelo.
O mesmo se passou/vai passar com este álbum - editado em Portugal simultaneamente com a edição original francesa – que na sua origem até tem um pretexto bem interessante, alicerçado na tradição judaico-cristão: a pretensa descoberta dos 30 denários que terão sido pagos a Judas Iscariotes por ter traído Jesus Cristo. O acontecimento, leva o professor Mortimer até à Grécia, onde reencontrará o coronel Olrik, seu inimigo de sempre, na busca pelas preciosas moedas às quais parece associada uma maldição, à semelhança do que acontecia com a arca perdida de Indiana Jones… E que, patente no titulo do álbum, parece ter-se transmitido à sua génese: primeiro com Ted Bênoit, que desenhou “O caso Francis Blake” e “O Estranho Encontro” a declinar continuar associado às sucessivas ressurreições de Blake e Mortimer; depois com René Sterne, o seu sucessor, a demorar quase dois anos para desenhar as primeiras 29 pranchas devido ao seu extremo rigor e perfeccionismo; finalmente, com a sua morte súbita, em 2006, a provocar novo atraso.
Como resultado, se se nota um esforço de aproximação ao traço de Jacobs no que diz respeito às personagens principais, noutras, como o pastor das primeiras pranchas ou Eleni – mais uma mulher, secundária, na série… - têm indiscutivelmente a assinatura gráfica de Sterne. Mas é no tratamento dos fundos e cenários, mais sóbrios e menos pormenorizados, que o distanciamento em relação a Jacobs é maior, em especial na segunda metade do álbum, que foi concluído pela sua esposa, Chantal De Spiegeleer, que também denota algumas dificuldades no tratamento das cenas de acção.
Quanto à narrativa em si, Jean Van Hamme, com a mestria que se lhe reconhece, construiu-a de forma consistente e envolvente, com os diversos momentos a encadearem-se a bom ritmo, fazendo a ponte entre os diferentes locais da acção, que decorre num crescendo moderado, equilibrando cenas mais dinâmicas com outras mais paradas em que vai contextualizando o enredo. E em que, a par da colagem ao mítico “O Mistério da Grande Pirâmide”, apresenta aspectos originais como a exploração da lenda relacionada com a falha do suicídio de Judas, o envolvimento de uma organização nazi e a dialéctica razão/fé implícita na trama. Resta esperar pela conclusão no segundo tomo, que está a ser desenhada pelo desconhecido Aubin Frechon, para avaliar se Van Hamme consegue conciliar todos estes aspectos de forma satisfatória.
René Sterne e Chantal De Spiegeleer (desenho)
ASA (Portugal, Novembro de 2009)
240 x 320 mm, 56 p. cor, cartonado
Cada novo “regresso” de Blake e Mortimer – e com este já são seis, quase tantas quantas as oito aventuras que Jacobs criou – tem que obrigatoriamente passar pelo crivo da comparação com os originais. Que é medida apertada ou não fosse esta uma das séries de referência da banda desenhada realista de aventuras franco-belga e um dos grandes clássicos dos quadradinhos mundiais. Apesar de Edgar P. Jacobs, o seu (idolatrado) criador, até ter algumas limitações enquanto autor de BD, em especial no que diz respeito à dinâmica do seu traço e à interligação texto/desenho, que muitas vezes é repetitiva. Por isso, nalguns casos, histórias interessantes e bem contadas, são desvalorizadas pela comparação e outras diminuídas por não serem cem por cento fiéis ao modelo.
O mesmo se passou/vai passar com este álbum - editado em Portugal simultaneamente com a edição original francesa – que na sua origem até tem um pretexto bem interessante, alicerçado na tradição judaico-cristão: a pretensa descoberta dos 30 denários que terão sido pagos a Judas Iscariotes por ter traído Jesus Cristo. O acontecimento, leva o professor Mortimer até à Grécia, onde reencontrará o coronel Olrik, seu inimigo de sempre, na busca pelas preciosas moedas às quais parece associada uma maldição, à semelhança do que acontecia com a arca perdida de Indiana Jones… E que, patente no titulo do álbum, parece ter-se transmitido à sua génese: primeiro com Ted Bênoit, que desenhou “O caso Francis Blake” e “O Estranho Encontro” a declinar continuar associado às sucessivas ressurreições de Blake e Mortimer; depois com René Sterne, o seu sucessor, a demorar quase dois anos para desenhar as primeiras 29 pranchas devido ao seu extremo rigor e perfeccionismo; finalmente, com a sua morte súbita, em 2006, a provocar novo atraso.
Como resultado, se se nota um esforço de aproximação ao traço de Jacobs no que diz respeito às personagens principais, noutras, como o pastor das primeiras pranchas ou Eleni – mais uma mulher, secundária, na série… - têm indiscutivelmente a assinatura gráfica de Sterne. Mas é no tratamento dos fundos e cenários, mais sóbrios e menos pormenorizados, que o distanciamento em relação a Jacobs é maior, em especial na segunda metade do álbum, que foi concluído pela sua esposa, Chantal De Spiegeleer, que também denota algumas dificuldades no tratamento das cenas de acção.
Quanto à narrativa em si, Jean Van Hamme, com a mestria que se lhe reconhece, construiu-a de forma consistente e envolvente, com os diversos momentos a encadearem-se a bom ritmo, fazendo a ponte entre os diferentes locais da acção, que decorre num crescendo moderado, equilibrando cenas mais dinâmicas com outras mais paradas em que vai contextualizando o enredo. E em que, a par da colagem ao mítico “O Mistério da Grande Pirâmide”, apresenta aspectos originais como a exploração da lenda relacionada com a falha do suicídio de Judas, o envolvimento de uma organização nazi e a dialéctica razão/fé implícita na trama. Resta esperar pela conclusão no segundo tomo, que está a ser desenhada pelo desconhecido Aubin Frechon, para avaliar se Van Hamme consegue conciliar todos estes aspectos de forma satisfatória.
Curiosidade
- A edição portuguesa encontra-se disponível em duas capas diferentes; a mostrada no início deste post, é igual à da edição original francófona; a outra, exclusiva das lojas FNAC e que foi desenhada propositadamente para o nosso mercado, pode ser vista aqui.
(Versão revista e aumentada do artigo publicado originalmente a 9 de Janeiro de 2010, na secção de Livros do suplemento In’ da revista NS, distribuída aos sábados com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias)
(Versão revista e aumentada do artigo publicado originalmente a 9 de Janeiro de 2010, na secção de Livros do suplemento In’ da revista NS, distribuída aos sábados com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias)
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03/06/2019
Le dernier pharaon
Era uma dos álbuns mais aguardados do ano e será, certamente, um dos mais vendidos, graças ao nome do seu autor - François Schuiten, que tem no argumento a parceria do romancista Thomas Gunzig e do cineasta Jaco Van Dormael - e por se tratar de uma abordagem muito original ao universo de Blake e Mortimer. E por se tratar de uma belíssima obra.
No
entanto, nem todas as expectativas serão cumpridas, como explico mais à frente, num texto que poderá revelar mais do que os leitores querem saber, por isso, prossigam por vossa conta e risco.
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05/11/2020
O Raio "U"
A meio caminho
Publicado em 1943, nas páginas da revista Bravo, O Raio U é a obra de estreia de Edgar P. Jacobs como autor completo de BD.
Com um sabor ingénuo e nostálgico, pode ser caracterizada como uma obra a 'meio caminho'.
A meio caminho entre duas obras que de alguma forma balizaram o percurso de Jacobs.
10/12/2013
Blake e Mortimer: A Onda Septimus
A Onda Septimus, a
mais recente aventura de Blake e Mortimer, chega hoje às livrarias portuguesas,
poucos dias após a publicação original francófona que ficou disponível na
passada sexta-feira, data assinalada com um rali alusivo à série nas ruas de
Paris.
Saiba mais sobre o novo álbum já a seguir.
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25/11/2012
Blake e Mortimer - O Juramento dos Cinco Lordes
O Juramento
dos Cinco Lordes, 21.º álbum das aventuras de Blake e Mortimer chegou às
livrarias nacionais no passado dia 16 de Novembro, numa edição da ASA lançada em simultâneo com a francófona,
tendo como grande novidade a interacção dos heróis criados por Edgar P. Jacobs
com uma personagem real, o aventureiro Lawrence da Arábia.
Parte da
tiragem da edição portuguesa tem uma capa variante criada especialmente para o
nosso país, para venda exclusiva nas lojas FNAC.
Nono álbum
após a morte de Jacobs e quinto assinado por Yves Sente e Andre Juillard, apresenta
como curiosidade a ausência de Olrik, o grande adversário da fleumática dupla
britânica, e a sua acção situa-se entre A Marca Amarela e O Caso do Colar,
marcando o regresso dos heróis a Inglaterra, depois de nas últimas aventuras terem
percorrido boa parte do globo. Nele é também desvendada parte da juventude de Francis
Blake, como chegou a capitão dos serviços secretos ingleses e o papel decisivo
que teve no desaparecimento de Lawrence da Arábia, cuja morte num acidente de
mota, em 1935, ficou envolta em mistério.
No mercado
francófono, este é um dos lançamentos mais aguardados do ano e será com certeza
um dos best-sellers de 2012, tendo uma tiragem inicial de 450 mil exemplares, bem
como uma segunda edição no formato de tiras. A importância deste lançamento
pode ser também aferida pelo facto de ter sido publicado em tiras diárias nos
jornais Ouest-France e Le Soir durante o verão e pelas exposições que lhe são agora
dedicadas em Paris, Bruxelas e Neuchatel.
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 23 de Novembro de 2012)
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09/08/2022
Edgar P. Jacobs - O sonhador de Apocalipses
As aventuras do grande criador
Lançado originalmente há cerca de um ano, a propósito dos 75 anos da estreia de Blake e Mortimer na revista belga Tintin, Edgar P. Jacobs - O sonhador de Apocalipses está agora disponível em edição portuguesa pela Arte de Autor, curiosamente 70 anos depois de os portugueses os conhecerem no Cavaleiro Andante.
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19/11/2021
O último espadão
Regressos...
Ciclicamente
- todos os anos neste caso - assinala-se o enésimo regresso
de Blake e Mortimer - e consequente esvaziamento do peso dos álbuns
originais de Jacobs na cronologia da série.
Desta
vez, esse duplo regresso - a que devemos acrescentar os de Nasir e
Olrik, por exemplo - celebra um outro: a interrupção da reforma por
Jean Van Hamme, para escrever a sua quinta aventura da fleumática
dupla britânica, 25
anos depois de dar continuidade à série com O
caso Francis Blake.
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02/10/2016
Ted Benoit (1947-2016)
O autor de banda desenhada Ted Benoit faleceu na passada
sexta-feira, segundo informou a editora Dargaud, através do twitter.
05/02/2017
Leitura nova: A Marca Jacobs
(nota informativa disponibilizada pela editora)
EDGAR PIERRE JACOBS foi, com Hergé e Franquin, um dos três
pilares da banda desenhada Belga do século XX.
Fãs do seu trabalho e muito particularmente dos títulos
Blake e Mortimer da grande época, o argumentista Rodolphe e o desenhador Louis
Alloing decidiram contar-nos a sua história.
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19/11/2009
Lançamento - Blake & Mortimer – A Maldição dos 30 Denários T.1
Jean Van Hamme (argumento)
René Sterne e Chantal De Spiegeleer (desenho)
ASA (Portugal, Novembro de 2009)
56 p. cor, cartonado
“A Maldição dos Trinta Denários” é o título do novo álbum de Blake e Mortimer que amanhã chega às livrarias de França, Bélgica e Portugal. Ou pelo menos deveria, pois a maldição citada no título parece ter-se estendido à gestação e lançamento da obra.
Desde logo, porque o autor escolhido para o desenhar René Sterne, começou por demorar imenso tempo para o desenhar, devido ao extremo rigor e perfeccionismo que sempre empregou nas suas obras.
René Sterne e Chantal De Spiegeleer (desenho)
ASA (Portugal, Novembro de 2009)
56 p. cor, cartonado
“A Maldição dos Trinta Denários” é o título do novo álbum de Blake e Mortimer que amanhã chega às livrarias de França, Bélgica e Portugal. Ou pelo menos deveria, pois a maldição citada no título parece ter-se estendido à gestação e lançamento da obra.
Desde logo, porque o autor escolhido para o desenhar René Sterne, começou por demorar imenso tempo para o desenhar, devido ao extremo rigor e perfeccionismo que sempre empregou nas suas obras.
Depois, porque a morte o levou em Novembro de 2006, quando ainda só tinha terminado uma vintena de páginas daquele que era o maior desafio da sua carreira. Finalmente, no que a nós diz respeito, porque problemas na impressão atrasaram a chegada do álbum aos armazéns da ASA, pelo que possivelmente nem todas as livrarias nacionais o receberão amanhã.
Décimo nono tomo das aventuras de Blake e Mortimer, a nova história, de novo escrito por Jean Van Hamme (“O caso Francis Blake”, “O Estranho Encontro”), cujo desenho foi terminado por Chantal De Spiegeleer, esposa de Sterne e também autora de BD, começa com a ida de Mortimer à Grécia para comprovar uma notícia arqueológica fantástica: a descoberta dos 30 denários que Judas recebeu por ter traído Jesus Cristo. Isto ao mesmo tempo que começa a circular a notícia da fuga de Olrik da prisão onde se encontrava detido…
Depois, bem, depois leiam o álbum… e aguardem pela sua conclusão no segundo tomo, previsto para 2011.
Décimo nono tomo das aventuras de Blake e Mortimer, a nova história, de novo escrito por Jean Van Hamme (“O caso Francis Blake”, “O Estranho Encontro”), cujo desenho foi terminado por Chantal De Spiegeleer, esposa de Sterne e também autora de BD, começa com a ida de Mortimer à Grécia para comprovar uma notícia arqueológica fantástica: a descoberta dos 30 denários que Judas recebeu por ter traído Jesus Cristo. Isto ao mesmo tempo que começa a circular a notícia da fuga de Olrik da prisão onde se encontrava detido…
Depois, bem, depois leiam o álbum… e aguardem pela sua conclusão no segundo tomo, previsto para 2011.
- A edição portuguesa conta com duas capas diferentes, uma igual à da edição original, aqui ao lado, para os 5000 exemplares da tiragem normal, e outra, desenhada de propósito para Portugal, no início deste post, para uma tiragem especial de 1000 exemplares para as lojas FNAC.
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